SHABAT: O SÁBADO QUE OS
ADVENTISTAS NÃO GUARDAM
2.2 COMO O SÁBADO GREGORIANO FOI INTRODUZIDO NO ATUAL CALENDARIO?
É importante o amigo Leitor ficar sabendo algo sobre
o sábado dos adventistas como dos demais sabadistas: o sábado chamado de shabat
na Lei e no idioma hebraico não é o mesmo sábado do calendário gregoriano
católico. Este livro, “O que você precisa saber sobre o sábado dos adventistas”,
desvenda várias dúvidas que os adventistas e demais sabadistas põem na cabeça
de muita gente evangélica por aí. Esta obra mostra também que eles não guardam
o verdadeiro sábado chamado de shabat. Não quero e não estou fazendo
nenhum julgamento de suas doutrinas religiosidades, nem de suas crenças ou
convicções, muito menos os difamando. Apenas pretendo
provar que eles tentam guardar um dia como se fosse o verdadeiro sábado, o shabat. Porém não é shabat que eles guardam e sim o sabbatum
litúrgico que foi criado pela igreja Católica.
Procuro simplesmente trazer esclarecimentos sobre o
tema e revelar a verdade. Ou seja, eles não guardam o verdadeiro shabat. O
sábado que o povo judeu observa e guarda literalmente conforme Deus ordenou na Lei.
Conforme está escrito em (Lv.23.2-4). Afinal de contas tenho vários amigos que são
adventistas e tenho muita estima por eles. O que, na verdade, estou afirmando
neste comentário é com base na comparação do shabat dos judeus com o
sábado que eles dizem que guardam.
Se realmente averiguarmos o modo que o povo judeu
guarda e repousa o shabat, e confrontarmos
com o modo e sistema dos adventistas e dos demais sabadistas; veremos que eles
não guardam e sim apenas folgam no sábado gregoriano. Esse sábado é oriundo do
calendário pagão e católico que, presumivelmente, se trata do sabbatum,
o sábado do latim litúrgico. São assuntos que realmente estão na história,
basta o amigo pesquisar nos sites dos especialistas ou dos historiadores de calendários
antigos.
Os adventistas criaram sua própria
história sobre o sábado, desvinculando-o do shabat. E tentam esconder
a verdadeira origem do sábado que eles usam como descanso aos finais de semana.
Por ser o sábado que os adventistas usam como dia de descanso apenas corporal e
por terem optado pelo sábado gregoriano e rejeitado o shabat do Decálogo,
podemos denominar de o "sábado" de folga dos adventistas e de outros
sabadistas.
A verdadeira história sobre o sábado, ou seja, o
sábado gregoriano foi assim: o sábado que atualmente se chama de
"sábado" em português, todavia na antiguidade começou no latim
secular de sabbatum o mesmo foi introduzido no calendário
eclesiástico católico. Tal sábado atualmente se encontra inserido no calendário,
que todos nós usamos em nossa vida social, econômica e cotidiana, ou seja, o
calendário gregoriano católico.
E é justamente o sábado que se encontra nesse
calendário que eles tanto falam, comentam e pregam, e até batem no peito que
guardam “os mandamentos de Deus”, visto que eles folgam seus corpos socialmente
nesse suposto sábado do calendário gregoriano. Os mandamentos de Deus não são
exatamente o que eles têm pregado por aí. Pois falam tanto em mandamentos de
Deus, no entanto, nem mesmo eles que se dizem portadores da Lei de Deus, não a
guardam como o próprio Deus manda, principalmente o shabat.
Como os adventistas e os outros sabadistas podem dizer
que guardam os mandamentos de Deus se ficam apegados ao sábado gregoriano católico?
Com base e confiança na Palavra de Deus, eu creio assim: os que se dizem
obedecerem a Palavra de Deus, devem sim fugir das coisas do mundo, das
idolatrias e das coisas que pertencem ao paganismo católico.
Na verdade quem deu origem no sabbatum
litúrgico foi realmente a igreja Católica, essa religião criou o sabbatum litúrgico
no latim litúrgico, a língua oficial da igreja Católica, língua muito usada no
passado e que ainda é usada nas celebrações litúrgicas, em determinadas
regiões. Pois digo sem medo de errar: esse é o sábado dos adventistas, dos demais
sabadistas e de outras agremiações que professam o sabadismo latino.
Eu digo que eles não guardam o shabat da Lei,
porque o shabat não está no calendário gregoriano. O shabat da Lei ou do Decálogo, está originalmente no
calendário hebraico. O shabat é o verdadeiro
sábado ordenado por Deus com as cerimônias descritas em (Lv.23.2-4). E que foi entregue por Moisés diretamente e com
exclusividade ao povo de Israel. Basta que nós façamos uma Leitura mais atenta,
como Leitores da Bíblia, e logo veremos que eles se desviam dos versículos
citados anteriormente.
E é justamente nesses versículos onde diz que o
sábado do sétimo dia é chamado de dia de cerimônia. Então onde estão as
cerimônias vinculadas ao sábado, que são mandamentos de Deus, revelados a Moisés,
para serem escritos no livro de Levítico e no livro de Êxodos? Estão escritos
em vários textos desde o livro de êxodos até ao livro de deuteronômio. Nesses
textos bíblicos falam literalmente de cerimonialismo e esses cerimonialismos
foram ordenados como mandamentos de Deus ao povo de israel.
Veremos nos próximos capítulos vários versículos que
os adventistas têm por costume de chamá-los de “versos” talvez sejam versos sem
rimas. Segundo os adventistas o sábado que eles dizem guardar é um mandamento moral!
Mas o amigo Leitor vai conhecer logo adiante, outros capítulos deste livro,
onde estarei provando que o shabat do Decálogo não é mandamento moral. A
invenção ou imitação do sabbatum litúrgico, frente ao shabat da Lei, foi usada para não distanciar
muito dos preceitos bíblicos do Velho Testamento, cuja artimanha visa passar a idéia
de que eles são os verdadeiros praticantes da Lei do Antigo Testamento. Porém
essa imitação ou clonagem foi apenas no nome "sábado".
O amigo Leitor pode até comparar sábado; sabbatum e shabat são vocábulos
que aparentemente tem os mesmo significados nos nomes, porém na prática há
procedimentos e regras diferentes. Se você estudar o significado de shabat
vai descobrir que shabat tem o nome sábado na língua portuguesa. Também
da mesma forma acontecem com o sabbatum litúrgico católico que foi
copiado do dia de saturno com o nome de sabbatum
do idioma latim litúrgico católico. Posteriormente o sabbatum foi
transliterado para a língua portuguesa também herdou o nome “sábado”
No entanto se você pesquisar mais a fundo verá que
literalmente, na prática, o shabat da Lei é diferente do sábado do calendário
gregoriano. O sábado desse calendário é o mesmo sabbatum que veio do
calendário eclesiástico da igreja Católica. Verifiquei que quando o sabbatum
litúrgico foi copiado do latim clássico, passou a ser chamado de “sábado” na
língua portuguesa. Mas não tem as cerimônias ordenadas por Deus como tem no shabat,
do Decálogo, como está escritos em (Lv.23.2-4).
Essa é uma das grandes diferenças entre ambos os sábados na qual são
pormenorizadas e salientadas nesta obra. Achei que era importante trazer essa
informação para o amigo Leitor conhecê-la.
Outra diferença é o jeito e a maneira dos
adventistas descansarem o sábado gregoriano em comparação com os judeus. Ao guardarem
e observarem o shabat, os
judeus se tornam muito distintos e bem diferentes dos adventistas e de
outros sabadistas brasileiros. E essa diferença faz dos judeus fiéis
observadores do verdadeiro sábado, ou seja, eles praticam o sábado chamado de shabat,
que é o sábado que veio por ordem direta de Deus, quando o Altíssimo entregou a
Lei a Moisés. E essa diferença se destaca porque os israelitas observam cada
detalhe conforme o que o Altíssimo Deus determinou no livro de Levítico. (Lv.23.2-40).
Os atuais sabadistas não guardam o sábado gregoriano
com o mesmo empenho e reverência que os judeus observam o shabat, por quê? Porque eles não receberam de Deus
esse sábado gregoriano. E por sinal eles apenas descansam no sábado gregoriano.
Aliás, Deus nunca deu algum tipo de sábado gregoriano para ninguém. Fica
demonstrado que o shabat foi dado mesmo como sinal para o povo de Israel,
com exclusividade. Pois de fato o shabat era e é mais uma festa
cerimonial comemorada e usada no sétimo dia da semana do calendário hebraico
como dia de repouso solene, comemorada pelos judeus.
Bem já tenho mostrado as diferenças entre sábado, sabbatum
e shabat. E as origens do sabbatum litúrgico e a procedência
do atual sábado da língua portuguesa o qual está hoje no calendário gregoriano.
E como foi que chegou até nós apenas com o nome de sábado? Foi a partir da
criação do calendário eclesiástico ou litúrgico devido a tantos trabalhos
religiosos e o crescimento desenfreado do catolicismo, dentro do império romano.
Foi a partir daí que surgiu a criação desse calendário eclesiástico.
A idéia de ter um tipo de sábado parecido com o shabat
dos judeus, foi de incorporar um sabbatum litúrgico. Esse plano
acabou pegando força até ser incorporado dentro das liturgias da igreja Católica
pelos padres, bispos e teólogos da mesma.
A entrada do sabbatum litúrgico, no
calendário criado pela igreja Católica naquela época, veio para sufocar e
abafar o shabat dos judeus e suas cerimônias. Essas cerimônias são
mandamentos de Deus e nunca foram separadas do shabat. O sabbatum
foi transliterado ou copiado do dia de saturno do latim clássico para o latim
litúrgico. E do latim litúrgico foi introduzido no calendário eclesiástico; do
calendário eclesiástico foi transferido para o calendário Juliano. E era
composto de rezas e jejuns nos sistema católico. Não era um dia guardado como
folga ou descanso e nem era um dia de descanso corporal oficializado pela
igreja Católica.
Ao agir assim a igreja Católica formou um tipo de
sábado fora dos padrões bíblicos como era e é o shabat do povo judeu. O sabbatum
litúrgico nesse tempo (Nos meados do segundo para o terceiro século) estava
somente introduzido no calendário eclesiástico católico. O sabbatum do
latim litúrgico só veio a ser introduzido no calendário Juliano no Concílio de
Nicéia no ano 325 dC.
Quando Constantino o imperador de Roma se
prontificou a realizar o Concílio Nicéia, o papa dessa época era Silvestre I,
que era o pontífice da igreja Católica. Segundo os historiadores calendaristas
no calendário juliano não existia a semana de sete dias. Nesse calendário o que
estavam para uso eram as calendas, as nonas e os idos, que realmente eram as
três divisões principais do mesmo.
Quero salientar que é por motivo que escrevi este
livro, para que através desta obra venha trazer respostas para muitas pessoas
que tinham muitas dúvidas a respeito do sábado dos adventistas e por causa do
proselitismo que os adventistas e os outros sabadistas fazem sobre os menos
esclarecidos das igrejas evangélicas, usando o sábado gregoriano como tema de
seus ensinos e acaba convencendo os menos avisados com esse suposto
"sábado".
O objetivo desta obra também é mostrar a verdade
sobre a origem, a procedência, do sábado e quem inventou tal sábado que os
adventistas usam como dia de folga e descanso social e físico de seus corpos. Então,
como de fato, já foi revelado que a origem do sábado dos adventistas e de
outros sabadistas se encontra no sabbatum litúrgico católico denominado
de sábado gregoriano. Inclusive tem um site na internet de um judeu que também chama
esse sábado de gregoriano.
Se o amigo Leitor já leu os outros capítulos desta
obra com certeza também passou a conhecer a história e a trajetória do sábado
gregoriano. Enfim sua procedência do sabbatum litúrgico e como esse sabbatum
passou a ser ou se transformou no sábado de hoje. Porém esse sábado teve
seu prosseguimento. Para ter conseguido chegar até aos nossos dias, a sua
trajetória começa como dia de saturno, sendo recriado pelo catolicismo no latim
litúrgico, foi introduzido no calendário eclesiástico católico depois colocado
também no calendário Juliano, cujo calendário passou a ter o nome de gregoriano
em homenagem ao papa Gregório XIII.
A história de o sábado gregoriano chegar ao calendário
atual começar pelo imperador Constantino. O imperador Constantino se converteu
ao cristianismo católico. E por motivo dessa conversão ele passou a ser um
homem cristianizado dentro do catolicismo romano. Ele também fez algumas
mudanças no império, como também deu ordem para que se fizessem reforma no
calendário Juliano.
Já disse, aqui e em outros livros de minha autoria,
que o calendário Juliano era composto pelas calendas, pelas nonas e pelos idos.
Eram as três divisões que tinham nele a qual o povo romano faziam uso. Vê-se
então que não tinha a semana de sete dias no calendário Juliano. Nesse tipo
estranho de divisão do calendário romano não existia nem mesmo sabbatum,
e muito menos o shabat.
Conforme já tenho mostrado, e provado, os
adventistas e os outros sabadistas não guardam mesmo o shabat dos
judeus. Já tenho dito que quem de fato conhece e guarda o shabat são os
judeus. E quem conhece como que é o
sábado dos adventistas somos nós, pois eles somente descansam no sábado do
mesmo calendário que nós usamos no cotidiano que é o calendário gregoriano católico.
Isso que estou dizendo é grande verdade, tanto é que
quando vai se aproximando a sexta-feira, do calendário gregoriano, eles procuram
imitar os judeus. O sábado gregoriano deles começa na sexta-feira a partir do pôr
do sol. Essa prática nada mais é do que uma imitação do sábado judeu
utilizando-se do sábado católico gregoriano.
No entanto os judeus não somente descansam seus
corpos como também obedecem a uma série de cerimônias exigidas como mandamentos
pelo próprio Deus. Além das cerimônias Deus deu mandamentos para que os filhos
de Israel oferecessem holocaustos e ofertas. (Nm.28.9,10) (Lv.23.2-40; 24.5-8).
Podemos observar que o sábado dos adventistas é exatamente
o sábado do calendário que todos nós usamos. A dona ou criadora desse
calendário é a igreja Católica. E não há, dentro da Bíblia, nada sobre esse
sábado gregoriano. E por que não tem no Antigo e nem no Novo Testamento? A resposta
é: porque não é o shabat do Decálogo. O que tenho dito dá uma certeza de
que eles não guardam mesmo o shabat do sétimo dia escrito em (Lv.23.2-4) É importante frisar e deixar
bem claro: O shabat do Decálogo nunca existiu no calendário Juliano.
O que afirmo neste livro tem como base as referências
e comentários de estudos de calendaristas que estão em sites da internet. O
imperador Constantino convocou os prelados da igreja Católica para a realização
de um Concílio; o Concílio de Nicéia. Cujo objetivo era fazer a reforma
política e religiosa dentro do império. No embalo desse Concílio foi feita a
reforma do calendário Juliano. Sob sua ordem adotaram o sabbatum litúrgico
no calendário Juliano e eliminaram de vez as calendas, nonas e idos. E no lugar
desses foi introduzida a semana de feiras litúrgicas da igreja Católica.
É bom o amigo Leitor saber que antes do sabbatum ser introduzido pela igreja Católica
no calendário Juliano, sob a anuência do papa Silvestre I e sob a ordem do
imperador Constantino, no Concílio de Nicéia, esse sabbatum do latim
litúrgico passou primeiro pelo calendário eclesiástico usado pela igreja Católica,
em suas liturgias. Ela o usava nesse calendário para definir as datas e os dias
de festas e trabalhos litúrgicos. É lógico que, se não existia a semana de sete
dias, também não existia sabbatum.
A liberdade religiosa começou aos poucos, quando
Constantino decretou o édito de Milão, em 321 dC. Nessa época a igreja Católica
se encontrava no seu auge de crescimento dentro do império romano. E já era a
religião oficial. No entanto várias religiões foram surgindo. Configurando uma
ameaça devastadora para o catolicismo romano.
Com o incentivo dos bispos e o apoio e favorecimento
do imperador à igreja Católica e os problemas políticos acontecendo no império,
Constantino achou que seria o momento oportuno de se convocar um Concílio a ser
realizado na cidade de Nicéia. E realmente foi concretizado esse evento
eclesiástico e político no ano 325 dC, o Concílio de Nicéia.
Volto a repetir que realmente nesse Concílio foram
tomadas diversas decisões religiosas favorecendo a igreja Católica e várias
decisões políticas favorecendo ao governo imperial de Constantino. Foi a partir
dessa reforma que, com a mudança no calendário Juliano, os dias dos meses
passaram a ser divididos em semanas de sete dias. E a partir daí o sabbatum litúrgico
foi introduzido, juntamente com os outros dias de feiras litúrgicas.
Anteriormente o sabbatum tinha o nome de
sétima-feira, no Concílio de Nicéia já veio com o nome de sabbatum litúrgico
herdado do calendário eclesiástico na qual foi transferido para o calendário
Juliano. O sabbatum do latim litúrgico, dentro do calendário
eclesiástico, já possuía finalidades litúrgicas. É por esse motivo que o sabbatum
tem o nome de “litúrgico” visto que o mesmo já era usado nos trabalhos de
liturgias Católicas. Principalmente as rezas e os jejuns.
O sistema de sete dias semanais, no calendário Juliano,
já era oficializado no calendário católico, cujo calendário era muito usado para
definir datas e dias de eventos liturgicamente comemorativos dentro do sistema
católico. E que agora, no Concílio de Nicéia, teve não só a aprovação dos
bispos participantes como também foi oficializado pelo papa são Silvestre I. Mesmo
estando ausente, devido a problemas de saúde o papa são Silvestre I aprovou o
que foi decidido nesse Concílio.
Os assessores de Constantino, participantes no Concílio
de Nicéia, e os bispos e teólogos católicos aprovaram a introdução da semana de
feiras litúrgicas com o acréscimo do sabbatum. A essa altura dos fatos
se compreende que o sabbatum litúrgico é uma cópia do shabat do
calendário judaico.
Se o sabbatum litúrgico não tivesse sido
revestido das liturgias Católicas e se por acaso fossem transferidas as mesmas
cerimônias da Lei e do Pentateuco que estão incorporadas no shabat, certamente
a imitação seria mais parecida com o verdadeiro shabat da Lei. Porém não foi assim que
realmente ocorreu. O que na verdade os bispos católicos fizeram foi apenas
copiar do nome shabat, do hebraico,ou do dia de saturno, e promover uma
transliteração para o latim litúrgico católico formando o vocábulo sabbatum.
A finalidade de dessa incorporação da cópia do shabat
com o nome de sabbatum, mais os dias de feiras litúrgicas, foi
justamente para se eliminar o paganismo que estava religiosamente bem
alicerçado na cultura romana. Ao acompanhar essa trajetória do sabbatum litúrgico,
se percebe que o sabbatum não é o shabat do Decálogo.
Diante de toda essa deturpação, o shabat
continua a ser o verdadeiro sábado da Lei. Enquanto que o sábado do calendário gregoriano
é simplesmente uma cópia desfigurada, uma adulteração ou clonada, por que não
dizer um sábado pirateado. E por que podemos afirmar isso? Porque os bispos e
os que fizeram parte dessa clonagem sequer se deram ao trabalho de preservar as
cerimônias que acompanham o shabat do Decálogo. As quais são cerimônias ordenadas
por Deus em (Lv.23.2-4).
O amigo leitor pode observar e comparar como os
judeus guardam o shabat, composto de cerimônias, e como os
adventistas folgam no sábado do calendário gregoriano católico que não tem
cerimônias da Lei, o que o torna um dia normal e comum como outro qualquer.
Amigo Leitor neste livro está escrito muitas coisas
sobre “o que você precisa saber sobre o sábado dos adventistas” principalmente sobre a diferença, que é enorme,
entre o shabat da Lei e o sábado do calendário usado como descanso
corporal pelos adventistas. E a diferença é esta: os judeus guardam
rigorosamente o shabat. Enquanto que os adventistas e demais sabadistas
de outras religiões simplesmente folgam no sabbatum litúrgico, que
realmente é o sábado que está no calendário gregoriano. E aí está uma prova
contundente de que os adventistas e os outros sabadistas não guardam o shabat,
ou seja, eles não guardam o sábado da Lei da mesma maneira como o povo de
Israel o guarda, simplesmente porque o sábado deles não é o shabat.
Bem, vamos dar seqüência ao assunto da trajetória do
sábado do calendário gregoriano, chamado de sabbatum litúrgico. Este favor
de ter um dia chamado de sábado, os adventistas devem ao imperador Constantino
e também à igreja Católica pelo fato de eles ajudarem na transferência de um
suposto sábado, o sabbatum, do calendário eclesiástico católico para o
calendário Juliano, que posteriormente levou o nome de gregoriano. Esse foi o
caminho do sábado que está atualmente no calendário que nós, inclusive os
adventistas e os outros sabadistas, usamos.
Aos amigos Leitores quero deixar bem explícito: os
dias da semana, que temos atualmente no nosso calendário, entraram no lugar dos
dias das calendas, dos dias das nonas, e dos dias dos idos. Vocês Leitores já
sabem que essas divisões pertenciam ao calendário Juliano. Hoje não temos mais
esse tipo de divisão no calendário gregoriano. O que realmente temos são os
sete dias da semana chamados de feiras litúrgicas, que tem no atual calendário,
os quais foram introduzidos por padres e bispos.
Entretanto quero levantar uma questão, o amigo Leitor
talvez não saiba, mas os atuais sabadistas devem um grande favor ao imperador
Constantino e à igreja Católica. Favor para um imperador romano! Por quê?
Porque se não fosse o imperador Constantino e a igreja Católica, talvez não
existisse o sábado das liturgias Católicas no calendário gregoriano hoje. Esse
sábado que se encontra hoje introduzido na semana de feiras litúrgicas, no
calendário gregoriano, não foi sozinho para lá. Alguém o colocou. E esse alguém
foi a igreja Católica no Concílio de Nicéia. E é justamente esse sábado que os
adventistas e os outros sabadistas realmente tanto apreciam.
O fato de incorporar o sabbatum litúrgico
católico no calendário Juliano foi, com certeza, para banir toda a ação pagã no
sistema calendaristas do povo romano e, quem sabe, se opor ao shabat judaico.
Na cultura romana existia a semana pagã que era composta de nomes de deuses
astros. E esses nomes eram: Sol, Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Vênus e
Saturno. Segundo a história os dias dos astros eram adaptados a cada dia da
semana. E cada dia da semana astrológica correspondia aos sete dias da fase da
lua. Essa semana de sete dias não existia, ainda, no calendário juliano.
Os especialistas em calendários antigos e os
historiadores afirmam que a maneira de como foi dividido os dias da semana, nos
calendários antigos, possui poucas informações sobre o sabbatum do latim secular. Segundo se sabe sobre os registros dos
atuais dias organizados em feiras litúrgicas no atual calendário, o gregoriano
(antigamente calendário juliano), tem sua procedência na igreja Católica do segundo
século para cá. Tudo o que se encontra a respeito das divisões dos dias da
semana no calendário Juliano, continuou posteriormente com o nome de gregoriano
após a reforma desse em 1582 pelo então papa Gregório XIII.
As informações utilizadas para argumentar e comentar
neste livro foram selecionadas através de pesquisas em livros, sites e blogs da
internet, a fim de disponibilizar um conteúdo de maior veracidade possível para
os amados Leitores e, assim, sanar dúvidas, que muitos têm por esse Brasil a
fora, sobre o sábado. Pois de fato os sites que pesquisei são de grande
credibilidade. Se acaso as afirmações transmitidas em meus livros acerca do
sábado forem falsas, então as informações nesses sites também o serão. Ou seja,
seriam os sites que estariam faltando com a verdade e não eu, sites esses que se
encontram relacionados ao final deste livro.
O que está posto neste livro, em especial neste
capítulo, o
que você precisa saber sobre o sábado dos adventistas, tem o intuito de trazer informações úteis
especialmente para os menos esclarecidos, que acabam caindo nas garras dos
adventistas e de outros sabadistas, que muitas vezes vem praticando proselitismo
entre os evangélicos sobre o sábado.
A “segunda intenção” deles está no fato de que
quando pregam sobre o sábado gregoriano, eles nunca falam que é o sábado
gregoriano e nem o shabat. Eles
procuram citar Êxodos 20 para mostrar que o sábado está nos Dez mandamentos.
Como muitas pessoas não conhecem a diferença entre o sábado da Lei e o sábado
gregoriano, acabam sendo enganados. Porque, na verdade, todas as referências bíblicas
somente apontam para um único sábado, ou seja, em toda a Bíblia sempre se
refere com exclusividade ao shabat do Decálogo. Assim fica evidente que os adventistas não
guardam e nunca guardaram o shabat da Lei. Então fiz por onde escrever
este livro, trazendo à luz os esclarecimentos de que o sábado dos adventistas
não é o sábado da Lei, o shabat. E que é sim, com certeza, o sabbatum
litúrgico do calendário gregoriano. Não deixe de pesquisar esses sites que serviram
de fonte de inspiração para eu escrever este e outros livros sobre o sábado
gregoriano.
www.calendario.cnt.br/cal_romano03
www.calendario.cnt.br/cal_romanos05.htm
www.desenredo.com.br www.desenredo.com.br/.../calendario%20ii.htm-
www.calendariocnt.br/intro_calendaro1.htm
www.calendario.cnt.br/cal_romanos05.htm
pt.wikipedia.org/wiki/férias
www.calendario.cnt.br/
Janeiro de 2014
Antonio José Ribeiro
( antoniojoseribeiront25@gmail.com)
Extraído do livro; “o que você precisa saber sobre o
sábado dos adventistas”
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