Marcos Motolo é recordista brasileiro em número de desenhos na pele.
Ele participou do documentário 'Flight 666', feito pela banda inglesa.
Por Mariucha Machado e Glauco Araújo
Do G1 Rio
Quem diria que um pastor seria um superfã da banda inglesa Iron Maiden? No último dia de Rock in Rio, neste domingo (22), Marcos Motolo chegou de São Paulo para encarar muito sol na fila de entrada da Cidade do Rock. Ele é o recordista brasileiro, segundo o Ranking Brasil, com mais tatuagens sobre a banda feitas no corpo. Ao todo, são 172 desenhos na pele.
"Ouvi Iron Maiden pela primeira vez aos 7 anos, com a música 'Remember tomorrow'. O primeiro disco que vi foi o 'Made in Japan', de 1980. A minha primeira tatuagem eu fiz em 1999. Sou fanático pelos desenhos do Eddie, o mascote da banda", disse o pastor.
Ele é tão fã do Iron Maiden que batizou o filho de Steve Harris, nome do baixista do grupo. "Me transformei em pastor em 2005, quando tive uma visão de uma bola de fogo com o sol de meio-dia. Eu era ateu e, a partir daí, passei a pregar a palara de Deus", disse Motolo.
Personagem do documentário "Flight 666", filme oficial da banda britânica de heavy metal, feito em 2009, o pastor metaleiro não renega seu passado. Em vez disso, tem usado sua história pessoal para "semear no deserto", ou ainda, "levar a palavra de Deus às pessoas que não estão preocupadas com isso".
O G1 entrevistou Motolo em 2009, quando o autoproclamado fã número 1 do Iron Maiden – morador de um sobrado humilde no bairro de Itaquera, na Zona Leste de São Paulo – falou sobre sua paixão pela banda (leia a reportagem: "Pastor metaleiro troca o Iron Maiden pela palavra de Cristo").
Motolo disse que descobriu a primeira banda com nome Iron Maiden. "Essa banda exitstiu de 1966 a 1969. Eu descobri essa história. O grupo chegou a excursionar com o The Who e acabou. O Iron Maiden que a gente conhece foi formado em 1975. Essa história está mencionada na biografia da banda chamada 'Run to the hills'. Eles lançaram apenas um disco, o Maiden Voyage."
Ele contou ainda que chegou a ser abordado por um integrante da Yakuza no Brasil para que ele vendesse a pele tatuada. "Eles me acharam em uma convenção de tatuagem em São Paulo e ofereceram US$ 36 milhões. Para isso eu teria de fazer um procedimento cirúrgico muito delicado e acabei desistindo. Também fiquei com medo de ser sequestrado por causa disso. Tem outro detalhe que me fez desistir, parece que há uma legislação que proíbe o comércio de tecido humano", lembrou Motolo.
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