O Silas, na entrevista à REVISTA ISTO É, me faz lembrar, e muito, a Ofélia – aquela que diz que “só abre a boca quando tem certeza”, quando advertida pelo coitado do seu marido, Fernandinho, o talentoso Lucio Mauro. Naquele quadro humorístico ela faz o papel de uma mulher rica, mostrando-se simplória, de origem humilde – a comicidade é o seu maior talento.
Veste-se bem; usa joias finas e mora bem, a julgar pela decoração/cenário da sua casa. Todavia, parece “precisar ter”
alguém por perto quando abre aquela boca, fora dos afazeres normais na
vivência familiar – as tolices, contradições e palavrões são
inevitáveis, o que prejudica sensivelmente as relações de amizade do seu
parceiro.
É
o caso do arrogante senhor Silas, quando não orientado pela sua
assessoria, quanto ao que deve falar fora de casa e nas reuniões de
“brainstormig”, na TV e em cultos, quando explora a potencialidade
criativa da sua “massa de manobra”, colocando-a a serviço dos seus
espúrios objetivos. Ela, a sua igreja, como ele mesmo declara: não é composta só de babacas, analfabetos e operários, pois há também procuradores, desembargadores e “caras com doutorado*. Ali há pobres *(milhares de aflitos); há classe média *(milhares de ambiciosos) e ricos *(raríssimos doadores generosos).
Obs.: *( ) – grifo meu.
*caras com doutorado* – por lhes faltar oportunidades de emprego, há uma infinidade deles, trabalhando honrosamente em barracas de feirinhas de artesanato, nos balcões de casas comerciais, etc. Sem perceber, o “Ofélio” os menospreza, referindo-se a eles como “caras”. Eles ainda estão ali, à espera que o siri-na-lata venha a crucificar o seu “arrogante EU”, destrone Mamonm e volte para Deus; para a sã doutrina.
Que se cuide a simpática e talentosa Claudia Rodrigues, a Ofélia do “Zorra Total”, pois sabe-se que o senhor Silas tem mantido contatos frequentes com a diretoria da Globo.Todavia me digam, por favor, como um pastor evangélico, mesmo bivocacionado, mas sem nunca ter exercido uma atividade fora do ofício pastoral, num piscar d’olhos, sem ter acertado na mega-sena, pode se tornar um milionário?
E os seus ganhos como psicólogo clínico internacional? Esta pergunta poderia ser feita por um dos seus sequazes papalvos, na vã tentativa de “tapar o sol com a peneira”
Entre risos eu responderia: desperta tu que dormes, seu tolo.
Ele paga a anuidade do Conselho para poder dizer-se psicólogo quando
faz discursos, procurando dar significância à sua presença, como em
2011, na Câmara dos Deputados, quando bradou ser psicólogo também, no
intuito de validar suas enfadonhas baboseiras.
Estranhamente,
em muitas das suas pregações ele faz questão de afirmar sua formação em
Psicologia Clínica sem, no entanto, exercer a profissão. Nos seus DVDs
de autoajuda, (ele despreza a ajuda do alto) ele ressalta ser psicólogo
clínico, mesmo sugerindo soluções pura e unicamente religiosas para
problemas que exigem um psicodiagnóstico diferenciado para tratamento
que envolve a estrutura da personalidade e a deterioração mental do
paciente.O que ele faz; o que, por conseguinte sugere, agindo desse modo?
Ao dizer-se psicólogo clínico, têm-se a ideia de que é remunerado, mas na verdade, a venda da fé aos cegos espirituais é uma estratégia comercial para a venda dos seus livrecos e outros produtos da VC.
As suas empresas são, na verdade, de capital fechado, de gestão familiar, como se fossem sociedades anônimas em que a gestão/controle/supervisão dos negócios estão em suas mãos, o sócio majoritário.
Processar a Forbes é pura balela! Bem no seu estilo escandaloso, em razão do seu notório Transtorno de Personalidade Histriônica – ele quer manter a chancela, o selo de machão dos meGANG-evangelistas, junto à sua “massa de manobra”.
=>TENHO UM AVIÃO EXECUTIVO DA ASSOCIAÇÃO VITÓRIA EM CRISTO.
Quem tem? Ele ou a AVEC? Viram? Ele já não tem certeza. Aqui ele se traiu.
=>PASSEI A ANDAR COM SEGURANÇA FAZ UM ANO POR CAUSA DE AMEAÇAS DOS HOMOSEXUAIS...
Vamos complementar a frase: ...E POR CAUSA DO ASSÉDIO DAS VÍTIMAS DO CONTO DO “CLUBE DE UM MILHÃO DE ALMAS”, QUE TENTAM, INUTILMENTE, REAVER O DINHEIRO PERDIDO.
Sem descontos e, como ele mesmo disse aos pastores “idiotas”, sem “colher de chá”, digo que:
O Silas é um pastor mutante, um aproveitador, que se vale da confusão que os ingênuos fazem entre unção e astúcia (ou afetação). Por isso, não mais ofenderei o camaleão ou qualquer outro réptil desta ordem, mesmo que seja figurativamente, quando os comparo com aquele senhor que, escancaradamente, a olhos vistos, se locupleta ás custas dos crédulos e incautos, encantados com seus berros e “mise-em-scène” – ele não era assim.
De público, quero pedir perdão ao camaleão que usa a sua língua para apanhar suas presas, pois é assim que aquele sáurio se alimenta.
Já a língua viperina do senhor Malafaia é usada para convencer suas presas a lhe dar dinheiro – é assim que esse finório enriquece; é assim que todos os mercantilistas da fé fazem a fortuna enunciada (não denunciada) na lista da Forbes.
Oremos.
Texto do irmão Alberto
Blog do Alberto
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